Uma das reclamações que ouço com frequência de meus alunos
(especialmente quando eles têm que ler Ficções, de Jorge Luis Borges) é que os
livros ‘antigos’ não tem nada a ver com nada e são impossíveis de compreender.
Não nego a dificuldade, mas acho que vale a pena entender de onde vem essa
aparente desconexão com o mundo real. E a paradoxal resposta é que, muitas
vezes, um texto parece difícil de entender justamente porque ele está
excessivamente conectado ao mundo real!
Quando os autores ‘antigos’ escreviam seus livros, sua última
preocupação era dificultar a vida dos estudantes do século XXI. Na verdade,
muitos livros que lemos hoje com dificuldade eram de compreensão cristalina
para os contemporâneos do autor. Os temas discutidos eram tão próximos à realidade
do leitor (vale lembrar que os livros eram normalmente escritos para uma classe
social específica, que possuía os conhecimentos necessários) que os autors
aludiam a esses acontecimentos de forma indireta, sabendo que isso economizaria
espaço ou levaria o leitor à reflexão (e às vezes até ao riso).
Veja, por exemplo, duas estrofes do poema épico “Os Lusíadas”, de
Camões:
Mais avante,
bebendo, seca o rio
Mui grande multidão da Assíria gente,
Sujeita a feminino senhorio
De uma tão bela como incontinente.
Ali tem, junto ao lado nunca frio,
Esculpido o feroz ginete ardente
Com quem teria o filho competência.
Amor nefando, bruta incontinência!
Mui grande multidão da Assíria gente,
Sujeita a feminino senhorio
De uma tão bela como incontinente.
Ali tem, junto ao lado nunca frio,
Esculpido o feroz ginete ardente
Com quem teria o filho competência.
Amor nefando, bruta incontinência!
Daqui mais
apartadas, tremulavam
As bandeiras de Grécia gloriosas
(Terceira Monarquia), e sojugavam
Até as águas Gangéticas undosas.
Dum capitão mancebo se guiavam,
De palmas rodeado valerosas,
Que já não de Filipo, mas, sem falta,
De progênie de Júpiter se exalta.
As bandeiras de Grécia gloriosas
(Terceira Monarquia), e sojugavam
Até as águas Gangéticas undosas.
Dum capitão mancebo se guiavam,
De palmas rodeado valerosas,
Que já não de Filipo, mas, sem falta,
De progênie de Júpiter se exalta.
Ambas fazem parte do canto 7 da obra, e se referem ao momento em que a
tripulação de Vasco da Gama observa as figuras representadas em um palácio
indiano. Para um leitor médio de hoje, é bastante difícil entender o que elas
dizem. Mas é injusto atribuir tal dificuldade a uma possível incapacidade do
autor. A verdade é que as referências feitas são pouco comuns para o estudante
do século XXI, mas eram claras para o leitor que Camões tinha em mente (a
nobreza da Lisboa de 1572). Lembre-se de que não havia Facebook nem Playstation
nessa época, por isso os jovens da nobreza liam mais sobre mitologia e
história.
Supondo que você esteja curioso, aí vão algumas referências mais
importantes:
Mais avante,
bebendo, seca o rio
Mui grande multidão da Assíria gente,
Sujeita a feminino senhorio
De uma tão bela como incontinente.
Mui grande multidão da Assíria gente,
Sujeita a feminino senhorio
De uma tão bela como incontinente.
Trata-se do povo assírio sob o reinado da rainha Semíramis, que teria
sido a rainha da Babilôia e responsável pela construção dos Jardins Suspensos. Segundo
as lendas, ela era muito bonita e também mais devassa que a Sandy. Diziam, por
exemplo, que ela mantinha relações sexuais com seu cavalo e com o próprio
filho, que “competiam” por seu amor:
Ali tem,
junto ao lado nunca frio,
Esculpido o feroz ginete ardente
Com quem teria o filho competência.
Esculpido o feroz ginete ardente
Com quem teria o filho competência.
Alguém vai dizer: “poxa, não era mais fácil falar tudo isso de uma
vez?”. Talvez fosse, talvez não. Afinal, quantas palavras rimam com
“Semíramis”?!?!
Não vou dar as referências da segunda estrofe, mas adianto que tem a ver
com Alexandre, o Grande. O resto vocês procuram no Google.
Mas por que estou falando isso? Ora, porque vi recentemente um exemplo
perfeito de como essa estratégia literária está viva e presente nos tempos
atuais. Refiro-me, naturalmente, à genial paródia da música “Roda Viva”, de
Chico Buarque, apresentada na quinta-feira no programa “Comédia MTV”. Nessa
paródia, intitulada “Indiretas Já”, o comediante Marcelo Adnet fez um texto
cheio de referências à TV brasileira, de uma maneira que Camões acharia
impossível entender, mas que deve fazer algum sentido para os jovens de 2012.
Confira o vídeo abaixo:
Pegou todas as referências? Aqui vão as que eu pude perceber (e umas que
eu não peguei de primeira, mas acabei descobrindo com uma ajudinha do Google):
Plim plim
coloriu 89
Editou
pra não ver Lulalá
Plim-plim
é claramente a Globo. “Coloriu” é uma referência a Fernando Collor de Mello,
que foi eleito presidente em 1989 com uma ajudinha suspeita da Globo. A
emissora mostrou, no Jornal Nacional, uma versão editada do último debate entre
Collor e Lula. Na época, o slogan deste último dizia justamente “Lula lá/Brilha
uma estrela...” Confira a edição do JN no youtube:
Olimpíada
não se promove
É bueno a
boca calar
O
comentário sobre as Olimpíadas faz referência ao fato de a Globo não ter vencido
a concorrência para transmitir os jogos de Londres 2012 e, por conta disso, não
mencionar o assunto em seus telejornais e programas esportivos. Bueno é,
claramente, uma referência a Galvão Bueno, principal locutor esportivo da
emissora carioca, mas ao mesmo tempo é um termo espanhol para “bom” (“é bom
calar a boca”, já que os direitos de transmissão estão com outras emissoras).
Some-se a isso o fato de que Galvão foi vítima, durante a Copa de 2010, da
campanha Cala Boca Galvão, e temos mais uma referência no mesmo verso.
Liberta a
raposa do cabo
A “Raposa
do cabo” é o canal Fox Sports (Fox = “raposa”, em inglês), que estreou no
Brasil em 2012 com exclusividade sobre as transmissões da Copa Libertadores da
América na TV paga. Para evitar isso, a Globo tentou tanto quanto possível
impedir que o canal entrasse na grade básica das operadoras Net e Sky. Leia
mais detalhes em http://f5.folha.uol.com.br/televisao/1032426-globosat-e-fox-sports-travam-guerra-de-bastidores-na-tv-paga.shtml
Chato que
não deu pra acabar
Já o
“chato que não deu pra acabar” (notem que os cantores pronunciam “Chatô”) é
referência ao filme “Chatô, o Rei do Brasil”, dirigido pelo ex-ator global
Guilherme Fontes, que consumiu mais de 10 milhões de reais em dinheiro público
e nunca ficou pronto. Em 2010, Fontes foi condenado a mais de três anos de
prisão por sonegação fiscal, mas a pena foi convertida em prestação de serviços
comunitários e 12 mil reais em cestas básicas. http://www.politicalivre.com.br/2010/04/por-causa-de-filme-sobre-chato-guilherme-fontes-e-condenado-a-mais-de-3-anos-de-prisao/
Tem
cenoura no angu do Gomes
Veste a
carapuça pra lá
Essa me deu trabalho, mas parece que é bem conhecida
de quem acompanhava as fofocas sobre celebridades dos anos 80. De acordo com o
site Fazendo Media (http://www.fazendomedia.com/globo40/romero13.htm),
o que ocorreu foi que o ator Mário Gomes teria caído em desgraça com os
diretores Daniel Filho e Carlos Imperial. Estes teriam, então, espalhado o
boato de que Mário Gomes estaria sendo atendido em um hospital por causa de uma
cenoura entalada em seu orifício anal. “Veste a carapuça pra lá” pode ser uma
referência ao mesmo caso, já que, na época, não se revelou o nome do ator.
Todo
mundo já foi pra band
Tem
argentino, tem arregão
Todo
mundo (que me faz lembrar do filme “Todo Mundo em Pânico”) se refere aos
programas “Pânico”, que saiu da Rede TV e foi para a Bandeirantes, e ao CQC,
que é a versão brasileira de um programa argentino e também está nessa
emissora. Mas a palavra “argentino” se refere também ao Bolinha, um dos
participantes do Pânico, chamado por esse nome, enquanto arregão deve ser o
Repórter Vesgo, conhecido por ter se negado a enfrentar Bolinha em uma luta. O
caso foi bastante explorado pelo Pânico e deu origem ao quadro “O maior arregão
do mundo”:
Quem
mexeu com os garis ontem
Vai virar
piada amanhã
“Quem mexeu com os garis” foi o âncora
Bóris Casoy, ao fazer um comentário no Jornal da Band após dois garis
aparecerem em uma vinheta desejando “Feliz 2010”: “que m####... dois lixeiros
desejando felicidades do alto de suas vassouras.
O apresentador agora é alvo de imitações no Pânico na Band.
Nem tudo
é possível sem flores
Marido
falou muito mais
Ana
Hickmann, que apresenta o programa “Tudo é Possível”, na TV Record, envolveu-se
em uma confusão com Chris Flores, apresentadora do matinal “Hoje em Dia”, na
mesma emissora. O pivô teria sido o
marido de Ana Hickmann, Alexandre Corrêa, que criticou Chris, chamando-a de
falsa e mal agradecida:
(http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI5551907-EI12993,00-Chris+Flores+sobre+briga+com+Ana+Hickmann+tomei+um+susto.html).
Chris deu uma entrevista ao programa “Muito Mais”, apresentado por Adriane Galisteu. Adriane, então, criticou a postura de Ana Hickmann e também foi criticada por Alexandre.
(http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI5758263-EI12993,00-Marido+de+Hickmann+sobre+Galisteu+nunca+perdoaremos+essa+senhora.html)
(http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI5551907-EI12993,00-Chris+Flores+sobre+briga+com+Ana+Hickmann+tomei+um+susto.html).
Chris deu uma entrevista ao programa “Muito Mais”, apresentado por Adriane Galisteu. Adriane, então, criticou a postura de Ana Hickmann e também foi criticada por Alexandre.
(http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI5758263-EI12993,00-Marido+de+Hickmann+sobre+Galisteu+nunca+perdoaremos+essa+senhora.html)
Papa raso
quem não teve fama
“Para
raso” é uma alusão a “papparazzo”, que é tanto o repórter especializado em
conseguir fotos de celebridades (ou sub-celebridades) quanto o site que publica
fotos dessas mesmas (sub)celebridades em ensaios sensuais. Um outro local em
que essas pessoas aparecem é o programa "TV Fama", da Rede TV. A
indireta seria: “Quem não TV Fama, Paparazzo”, indicando que esses dois meios
são os únicos em que alguns pseudo artistas podem aparecer.
Erra sete
pra desinformar
Crítica a
um suposta postura tendenciosa do portal de notícias R7 (“Erra Sete”), da Rede
Record.
Tem gente
que não é criativa
Copia e
faz mix por lá
Crítica
aos canais que copiam o estilo da MTV, especialmente o canal MIX-TV: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,mix-tv-investe-no-dna-da-mtv,730798,0.htm.
Mas
quando a casseta vai fundo
Nem
adianta miar
O programa
“Casseta e Planeta” mudou de nome, para “Casseta e Planeta Vai Fundo”. Entre as
novidades para levantar a atração, que perdeu muito terreno para programas como
o “Pânico” e o “CQC”, estão um estilo mais próximo a esses dois humorísticos e
a entrada de novos integrantes, como Miá Mello, vinda do “Legendários” (“nem
adianta Miá”).
Agora é
tarde, saturday é sunday
“Agora é
Tarde” é o programa apresentado por Danilo Gentili na Bandeirantes, e “saturday
é sunday” é uma referência ao fato de que o programa “Saturday Night Live”,
comandado pelo ex-CQC Rafinha Bastos, será apresentado no Brasil aos domingos.
Quanto é
que custa o maracanã?
É uma referência um pouco fora do padrão, pois não
está ligada diretamente à TV (embora “Quanto é que custa” possa ser uma
referência ao “Custe o Que Custar”). A reforma do Maracanã saiu do controle e
já está atingindo o valor de um bilhão de reais.
A tarde é
suja de sangue
Comentário
sobre o programa “A Tarde é Sua”, apresentado por Sônia Abrão na Rede TV, e
outros programas vespertinos que mostram violência, como o “Brasil Urgente”, de
José Luís Datena.
O Rei
fazendo operação
“Rei” é
provavelmente o Dr. Ray, que faz cirurgias plásticas no programa “Dr.
Hollywood”, da Rede TV.
Pastor só
sai de madrugada
Rebanho
não pode enxergar
Referência
aos programas religiosos que passam na Record na madrugada, em horários
comprados por um valor absurdamente alto pela Igreja Universal. Esse sistema,
que dá força financeira à Record para competir com outras emissoras, é
fartamente conhecido de quem acompanha noticiário (talvez não o da Record). “Rebanho
não pode enxergar” é possivelmente um comentário sobre o fato de os fiéis da
IURD não verem para onde está indo o dinheiro de seu dízimo.
Dizem-me
que quem não paga
Mais cedo
ou mais tarde cai cai
Por falar
em dízimo, aqui há mais uma referência (“dizem-me” é pronunciado “dízimo” por
Adnet no vídeo). “Mais cedo” é claramente Edir Macedo, dono da Igreja Universal
e da Rede Record, que, segundo boatos, está prestes a cair devido à queda na
arrecadação de seus templos e a uma série de processos na justiça. Não é
absurdo supor também que o “cai cai” se refira ao programa “Quem Fica em Pé?”,
que Datena apresenta na Band, já que o apresentador passou muito brevemente
pela emissora do bispo Macedo.
ET
massageou minhas costas
Desculpe
errei de tv
Daniela
Albuquerque, apresentadora da Rede TV (“errei de TV”) afirmou ter recebido uma
massagem nas costas de um "extraterrestre de pernas finas".
Está a
maior zorra na praça
Só para
agradar classe C
Referência
aos programa “A Praça é Nossa”, do SBT, e “Zorra Total”, da Globo, ambos de
estilo mais popular (segundo algumas críticas, de humor chulo e apelativo;
confesso que não tenho acompanhado para saber).
Anãozinho,
bunda gigante,
Tem
dançarina, competição
Vai já
pro sofá figurante
Reality
vale um milhão
A mim,
parece não ser uma referência a um caso específico, mas sim a atrações que
aparecem em vários programas, como “BBB”, “A Fazenda”, “Legendários” e Pânico”.
Há quem afirme que há aí uma crítica específica a Marcos Mion (que seria a
bunda gigante) e Mionzinho, sósia do apresentador (que seria o anão).
A “dançarina
com petição” pode ser Fabiana da Silva, dançarina que processou a Band por
danos morais. Ela afirma que a emissora prometeu a ela um contrato com a banda
Bicho da Cara Preta, mas a fez assinar (ao vivo) um contrato com outra banda:
http://blog.direitodopovo.com.br/?p=3097
http://blog.direitodopovo.com.br/?p=3097
O “teste
do sofá” seria a situação em que as modelos desconhecidas precisam ir para o
sofá (ter relações sexuais) com os diretores de programas para aparecer na TV.
O programa “Agora é Tarde” também tem um quadro chamado “Teste do Sofá”.
Um belo
monte de artistas
Pra gota
d’água não cair
A Globo editou um vídeo, intitulado “Gota D’Água”,
em que vários artistas criticavam a construção da usina de Belo Monte. A
atitude foi bastante criticada, porque supostamente haveria informações erradas
sendo divulgadas no vídeo, por pessoas que não entendem do assunto. Assista ao
vídeo e a uma resposta a ele e tire suas próprias conclusões:
Gota D’Água:
Resposta (Tempestade em Copo D´Água):
Mas no
delta da cachoeira
Tucano
não pode sorrir
“Delta” é
o nome da construtora ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, que ganhou
contratos bilionários com o governo federal, supostamente devido ao pagamento
de propinas. A revelação do esquema seria um motivo de felicidade para o PSDB
(tucanos), que integra a oposição, e usaria os fatos para enfraquecer o governo
Dilma. Ocorre, porém, que Cachoeira também tem ligações com o governador tucano
Marconi Perillo, de Goiás, e do senador Demóstenes Torres, também da oposição.
Assim, tanto o governo quanto a oposição têm motivos para temer maiores
revelações sobre o caso.
Calou-se
o prefeito na sombra
O André
deu perda total
Referência
ao assassinato de Celso Daniel (PT, “perda total”), prefeito de Santo André.
Acredita-se que ele foi assassinado pelo empresário Sérgio Gomes da Silva
(conhecido como “Sombra”) após ter sido contrário ao desvio de dinheiro da
prefeitura para pagar contas da campanha de Lula à presidência, em 2002. “Deu
perda total” seria, desse modo, uma acusação, segundo a qual o PT está
envolvido na morte do prefeito de Santo André.
Ai que
bom ter o mapa da mina
“Ai que”
é a forma como se pronuncia o primeiro nome de Eike Batista, o homem mais rico
do Brasil. Corre a lenda de que seu pai, Eliezer Batista, antigo presidente da
Cia Vale do Rio Doce e ex-ministro de Minas e Energia, teria deixado ao filho um
mapa das regiões do Brasil que possuíam riquezas minerais e que, dessa forma,
Eike teria acesso a informações privilegiadas que permitiram a ele comprar, por
um preço baixo, terras que iriam se valorizar muito no futuro.
Paris
quem descobriu foi.... Cabral.
Mais uma
referência ao escândalo Cachoeira: o governador do Rio, Sérgio Cabral, teve viagem
para Paris paga pelo dono da Delta, Fernando Cavendish, envolvido com o
bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Um tem sobrancelha
gigante, uma é caipira outra é anã
Um careca
e outro fumante
São os
próprios humoristas que participam do vídeo: “sobrancelha gigante” é o Marcelo Adnet;
“Caipira” é a Dani Calabresa; “Anã” é a Tatá Werneck; “Careca” é o Paulinho
Serra e “Fumante” é o Bento Ribeiro.
MTV acaba
amanhã
Mais de uma possibilidade: ou a MTV acaba devido à
falta de patrocínio e audiência, ou devido às “indiretas” lançadas contra todos
os outros canais, que poderiam render alguma represália.
Conclusão:
Não basta entender as palavras para ler bem um
texto: tem que entender o mundo, e especialmente o mundo a que o texto se
refere. Pesquise mais e você vai perceber quantos textos aparentemente
incompreensíveis se revelam até bastante interessantes.
Show de bola Jurn´s! Em relação ao anãozinho, acredito que seja devido ao programa de sábado a tarde do Rodrigo Faro: "O Melhor do Brasil", na Record. Inclusive também tem bunda gigante e etc...
ResponderExcluir