sábado, 26 de maio de 2012

Tema para praticar: Crônica Reflexiva

(Para meus alunos do 1º colegial: este é o tema que deve ser feito por quem não pôde ir à oficina da quarta-feira, dia 23)


1.    Leia a notícia abaixo, publicada no site Yahoo!; em seguida, imagine que você seja um médico que mantém uma coluna semanal em um jornal de grande circulação; imagine tambémque, após ler a notícia, você tenha se lembrado de um caso semelhante ocorrido no início de sua carreira. Escreva uma crônica reflexiva sobre o tema. Nesse texto você deverá, necessariamente:

- mencionar ao menos uma semelhança entre o caso que você presenciou e o ocorrido na Inglaterra; e
- apresentar uma opinião sobre o direito à eutanásia.


Justiça britânica analisa caso de homem com paralisia que quer morrer
Londres, 12 mar (EFE).- O Tribunal Superior de Londres aceitou nesta segunda-feira o trâmite do caso de um britânico com paralisia total e plenas faculdades mentais que pede proteção legal para que os médicos possam ajudá-lo a morrer sem o risco de serem acusados de assassinato.
Tony Nicklinson, de 58 anos, tem paralisia completa do pescoço para baixo ("Locked-in Syndrome", em inglês) desde 2005, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), que não afetou seu cérebro, mas o impede de se suicidar.
O paciente britânico levou seu caso ao Tribunal Superior, que nesta segunda aceitou que suas reivindicações sejam ouvidas.
O caso possui grande relevância, já que o Ministério da Justiça argumenta que o pedido de Nicklinson - proteção legal contra acusações de assassinato para um médico que o ajude a morrer - modificaria a legislação atual sobre o assassinato, algo que só o Parlamento pode fazer.
A decisão do juiz de admitir o caso indica que serão levados em conta nas próximas audiências judiciais os depoimentos de médicos sobre o caso desse paciente, pai de duas filhas.
Após ser informada que o tribunal deu sinal verde para o prosseguimento do caso de Nicklinson, sua esposa, Jane, leu um comunicado à emissora "BBC" no qual expressou sua satisfação pelo fato "de que assuntos relacionados à morte assistida possam ser debatidos em um tribunal".
A mulher declarou que seu marido "quer apenas saber que existe uma saída quando o momento chegar" e considerou que "já não é aceitável que a medicina atual seja governada por atitudes do século 20 sobre a morte".

Um comentário: