Uma das maiores
revoluções trazidas pela internet foi a democratização da
expressão: nunca antes foi tão fácil a uma pessoa normal (que não
esteja ligada aos meios de comunicação) expor suas ideias para um
público potencial de milhões. Com isso, cada vez mais vemos pessoas
argumentando e defendendo seus pontos de vista, sem a necessidade de
intermediários.
No entanto, isso também
causa um problema: muitas pessoas, por desconhecimento ou
desonestidade intelectual, acabam incorrendo em falácias, que
são raciocínios aparentemente corretos, mas que contêm falhas
lógicas e que, portanto, não podem ser levados a sério. E um
agravante é o que eu chamo de “cultura do compartilhamento”:
muitas pessoas compartilham textos, vídeos ou imagens sem ter
entendido seu significado. Com isso, ideias falaciosas se espalham e
acabam ganhando o status de verdades.
Vou usar este espaço
para falar de algumas das falácias mais conhecidas, usadas e
repisadas. É uma tentativa ingênua de fazer com que as pessoas usem
menos esse tipo de recurso e que não sejam enganadas quando alguém
tentar usá-lo.
As duas primeiras, que
vêm logo em seguida, são “Apelo à Ignorância” e “Inversão
do Ônus da Prova”.
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