quarta-feira, 25 de março de 2015

Falácias

Uma das maiores revoluções trazidas pela internet foi a democratização da expressão: nunca antes foi tão fácil a uma pessoa normal (que não esteja ligada aos meios de comunicação) expor suas ideias para um público potencial de milhões. Com isso, cada vez mais vemos pessoas argumentando e defendendo seus pontos de vista, sem a necessidade de intermediários.

No entanto, isso também causa um problema: muitas pessoas, por desconhecimento ou desonestidade intelectual, acabam incorrendo em falácias, que são raciocínios aparentemente corretos, mas que contêm falhas lógicas e que, portanto, não podem ser levados a sério. E um agravante é o que eu chamo de “cultura do compartilhamento”: muitas pessoas compartilham textos, vídeos ou imagens sem ter entendido seu significado. Com isso, ideias falaciosas se espalham e acabam ganhando o status de verdades.

Vou usar este espaço para falar de algumas das falácias mais conhecidas, usadas e repisadas. É uma tentativa ingênua de fazer com que as pessoas usem menos esse tipo de recurso e que não sejam enganadas quando alguém tentar usá-lo.


As duas primeiras, que vêm logo em seguida, são “Apelo à Ignorância” e “Inversão do Ônus da Prova”.

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