terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tema para praticar: texto teatral



Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.
A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.
Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
Muitos materiais, como, por exemplo, o alumínio, podem ser reciclados com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.
Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, têm encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.
Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.
Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis
- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado

(http://perigoterra.blogspot.com.br/2009/04/importancia-da-reciclagem.html)

Leia atentamente a reportagem acima e coloque-se no lugar de um biólogo que presta consultoria à prefeitura de sua cidade. Imagine que você tenha recebido a tarefa de escrever uma peça de teatro, a ser representada para crianças do ensino fundamental I (6 a 10 anos) nas escolas municipais. A proposta é que essa peça tenha dois personagens: um representaria uma criança que não se importa com a reciclagem e o outro representaria uma criança consciente, que pratica a reciclagem e explica sua importância à primeira criança. Escreva um trecho da peça (não tente condensar uma peça inteira em 22 linhas!), que deverá conter, necessariamente:
- no mínimo duas rubricas (trechos entre parênteses que indicam uma ação do personagem ou a forma como ele pronuncia a fala seguinte);
- no mínimo dois exemplos de materiais que podem ser reciclados.

2 comentários:

  1. VIVA ! VIVA! VIVA! VIVA À (SOCIEDADE) PENA ALTERNATIVA

    “Faze o que tu queres. Há de ser tudo da lei”
    (Raul Seixas)

    Devido ao aumento da criminalidade, como foi visto com as ondas de violência organizadas pelo PCC, em São Paulo, e por facções como o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, tornou-se comum a discussão sobre a adução de penas alternativas. Basicamente, são formas de punição mais brandas, como pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços comunitários, dirigidas a pessoas com bons ou nenhum antecedente criminal, ou que cometera um crime pouco grave, evitando uma eventual prisão, a qual seria muito pesada quando comparada ao delito.
    Não é novidade alguma os telejornais transmitirem notícias que denunciam a precariedade dos nossos sistemas jurídico, penitenciário e policial. O primeiro é criticado pela lentidão com a qual examina e julga os casos, bem como pela burocracia, inata a ele, da interpretação e execução do Código Penal. Já o segundo, sem supervisão e gerenciamento com a qualidade necessária, permite haja rebeliões dos presos e que estes organizem crimes, de dentro dos presídios, usando celulares, como se não estivessem cumprindo pena alguma. E o último, incapaz de combater e controlar o crime organizado e as ondas de violência, também é alvo da corrupção interna, originando as milícias. Surge, como válvula de escape, a pena alternativa, considerada por muitos um progresso do Código Penal, por permitir o reingresso do réu à sociedade, uma espécie de punição aliada à “volta por cima”, sem o rótulo de “presidiário” e os consequentes preconceito e exclusão social.
    Porém, por trás desse discurso do exercício da cidadania, ocorre a diluição do conceito de punição: ela deixa de ser um castigo devido a uma determinada atitude, com o intuito de fazer o réu se arrepender do que fez, e de criar nele o medo para não agir novamente da mesma forma que o levou à punição. Esta passa a ser uma mera advertência, com efeito de conscientização praticamente inibido, isto é, o réu não aprende a lição. Pode-se dizer que penas alternativas dependem muito mais do lado subjetivo da visão do juiz, que do lado objetivo do ato cometido. Afinal, o senso mora e ético de convívio em sociedade, inato à grande maioria das pessoas, permite que, com um grau mínimo de reflexão, elas concluam que alguns dias de serviço comunitário e algumas cestas básicas não compensam um ato de estupro, assassinato ou atentado a mão armada. Alem disso, tais medidas se dirigem principalmente a pessoas com maior poder aquisitivo, capazes de pagar cestas básicas, enquanto as demais são julgadas pelos métodos convencionais do Código Penal, caracterizando uma restrição econômica em um sistema (teoricamente) democrático, originando a famosa frase: “cadeia é para pobre”.
    Sem uma base conceitual sólida, as penas alternativas refletem o desinteresse das instituições políticas, militares e jurídicas em solucionar os problemas existentes que dificultam a execução e obediência ao Código Penal, sendo, assim, uma clara evidência da impunidade.

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  2. Caro Cícero
    Está aqui aquele texto sobre penas alternativas que eu estava lhe devendo. Gostaria que você o avaliasse, apontando os erros e passagens que deveriam ou poderiam ser reescritas de outra forma, a fim de melhorar a qualidade da transmissão do meu ponto de vista. Se possível, segunda-feira trocaremos algumas ideias sobre essa dissertação. Mas, se preferir, tenha meu e-mail em mãos: daniel-kan@hotmail.com
    Grato,
    Daniel

    obs.: no título, a palavra "SOCIEDADE" deveria estar ter sido riscada com um traço no meio dela, como se fosse um erro corrigido.

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